Depois de mais alguns longos minutos os dois voltam juntos para beira da praia onde estavam todos e por mais que ambos tentavam disfarçar eles não conseguiam parar de se olhar, até que resolveram subir pois estava ficando frio e tarde. No caminho de casa ele da sua camisa para que ela vista para amenizar o frio, e seguem como sempre com seus amigos como se nada tivesse acontecido, alguns já vão ficando em suas casa pelo caminho até que ao chegar em frente a casa de Zoe restam apenas Jake e mais três de seus primos que estavam juntos na praia, então resolvem ficar os cinco na rua falando besteiras, contando piadas, histórias e por ai vai, e em meio de tantas conversas Jake vai se aproximando cada vez mais de Zoe, até ficar bem ao se lado sem tirar os olhos daquela bela garota que estava chamando totalmente sua atenção.
29 de jun. de 2013
Um Amor de Verão (Parte1)
Depois de mais alguns longos minutos os dois voltam juntos para beira da praia onde estavam todos e por mais que ambos tentavam disfarçar eles não conseguiam parar de se olhar, até que resolveram subir pois estava ficando frio e tarde. No caminho de casa ele da sua camisa para que ela vista para amenizar o frio, e seguem como sempre com seus amigos como se nada tivesse acontecido, alguns já vão ficando em suas casa pelo caminho até que ao chegar em frente a casa de Zoe restam apenas Jake e mais três de seus primos que estavam juntos na praia, então resolvem ficar os cinco na rua falando besteiras, contando piadas, histórias e por ai vai, e em meio de tantas conversas Jake vai se aproximando cada vez mais de Zoe, até ficar bem ao se lado sem tirar os olhos daquela bela garota que estava chamando totalmente sua atenção.
17 de jun. de 2013
Café cremoso
Sabe aqueles cafés cremosos que são servidos em cafeterias! Então fuçando na internet achei uma receita ótima de um creme super fácil de fazer, e que irá deixar seu café super cremoso e mais delicioso, ou seja qualquer um saberá fazer. Os ingredientes resume-se em 1(um) copo de açúcar, 1/2 (meio) copo de café solúvel e 1 (um) copo de água, bata tudo na batedeira até ficar como um suspiro, prontinho agora basta você colocar a gosto em seu café mecher bem que ficará super cremoso e super gostoso, não igual um Starbuks, mais chega perto, rsrs.
Espero que gostem, e que tenha sido útil a todos vocês, caso queiram dar sugestões podem enviar para o e-mail: amandapeixoto@gmail.com
16 de jun. de 2013
Semana da Comédia Youtube
Batata Gratinada
Ingredientes:
8 batatas
1 colher de manteiga
1/2 litro de leite
Sal
Pimenta do reino
Nós moscado,
Alho
1 lata de creme de leite
1/2 xícara de queijo parmesão ralado
1/2 xícara de queijo prato ralado
Modo de preparo:
Corte as batatas em rodelas, derreta a manteiga, acrescente as batatas, o leite e os temperos. Cozinhe em fogo baixo.
Retire as batatas e misture o creme de leite mexendo bem. Unte a forma com manteiga.
Coloque uma camada de batata espalhe a mistura, cubra com queijo e repita até acabar, lembrando que a ultima camada tem que ser de queijo.
Leve ao forno em fogo alto para gratinar.
Bom apetite a todos, espero que gostem da receitinha.
14 de jun. de 2013
Panqueca Prática
Hoje venho trazer pra vocês mais uma das minhas experiências na cozinha, resolvi fazer panquecas, sabe quando estamos vendo aqueles filmes americanos que no café da manhã tem aquelas panquecas que dão água na boca então sempre tive vontade de fazer. Bom então finalmente criei coragem e fiz, na verdade eu achava que era meio complicadinha de fazer mais, como veremos é super fácil e deliciosa. Bom você pode comer a panqueca com geleia, brigadeiro, creme de amendoin, tudo depende do gosto e da imaginação de cada um.
Panqueca:
1 1/4 xicará de leite;
1 ovo
1 1/4 xicará de trigo (peneirada)
2 colheres de manteiga
1 colhe de chá de sal
1 colhe de chá de açúcar
1 1/2 colher de fermento em pó
Bata no liquidificador primeiro o leite e o ovo e a margarina, depois acrescente o açúcar, sal, farinha de trigo e fermento, bata bem, e prontinho sua massa esta perfeita. Unte com um pouco de manteiga a frigideira e só colocar um pouco da massa em fogo baixo e ir virando. Bom lembrar que a frigideira ébom se for aquelas ante aderente pretas pequenas que tem.
Agora vou colocar pra você como se faz a geleia de banana, caso alguém queira fazer, eu adorei.
Geléia de Banana:
1 kg de banana
250 gramas de açúcar
1 copo de água
3 limão (suco)
Pique as bananas em rodelinhas coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo médio, mexendo sem parar até virar na consistencia de uma geléia, e prontinho, só colocar em um potinho e servir. Você pode servir com torrada, pão, panquecas, e porai vai.
Espero que gostem...
13 de jun. de 2013
Tratamento Ayla
- Cobavital: 2,5ml 30 minutos antes das refeições, mais ou menos 3x por dia (como ele é um xarope, administra ele com uma siringa);
- Gaviz: 1 comprimido a cada 24hs (1x por dia), em jejum, aguardar 30 minutos e dar alimento e/ou outras medicações;
- Carproflan: 1/2 (meio) comprimido a cada 24hs (1x por dia) após alimentação no período de 15 dias;
- Glicopan: 1,5ml a cada 12hs (2x por dia) no período de 20 dias (até acabar);
- Marbopet: 1/2 (meio) comprimido a cada 24hs (1x por dia), no período de 8 dias;
- Hepvita: 1 grama a cada 24hs (1x por dia) até acabar;
- Biocanis: 2 gramas a cada 24hs (1x por dia) no período de 7 dias;
3 de jun. de 2013
Trajetória da Ayla no Veterinário e Doenças de Cachorros
A parvovirose, também conhecida pelo nome de Enterite Canina Parvoviral, é altamente contagiosa e causada por umvírus DNA que pertence à família Parvoviridae. É considerada uma zoonose, pois ataca tanto o homem como o cão, sendo que os sintomas nos humanos se manifestam sob a forma de infecção nas vias aéreas e nos olhos, porém sem gravidade. Já nos cães essa enfermidade geralmente é fatal, com uma taxa de mortalidade ao redor de 80%. Comumente, ataca mais animais jovens do que adultos, pois este último possui imunidade adquirida naturalmente.
As formas de transmissão deste vírus são: via aerógena e através de objetos contaminados.
Sintomas: Os cães infectados que manifestam a doença, ficam doentes, geralmente, cerca de 7 a 10 dias após a infecção inicial. A doença se estabelece principalmente, no aparelho digestivo, sendo que os sintomas mais característicos são vômito e diarréia fétida e sanguinolenta. Outros sintomas que os cães podem apresentar são: anorexia, letargia e elevação de temperatura que pode chegar a 41°C. Alguns animais podem apresentar tosse, inchaço nos olhos ou conjuntivite.
Outra forma de manifestação da doença é a miocárdica, que pode levar à morte súbita do cão, devido a miocardite (inflamação do músculo do coração) gerada neste caso.
Tratamentos: O tratamento deve ser realizado por um Médico Veterinário, através da administração via parenteral e, até mesmo oral, de soluções isotônicas de sais minerais, glicose e vitaminas, auxiliando assim na recuperação do cão, prevenindo suadesidratação devido aos vômitos e diarréias. Mesmo não surtindo efeito algum sobre o vírus, é feito também o uso de antibióticos para prevenção e combate de infecções secundárias. O tratamento visa dar suporte aos animais, para que estes possam reagir, sendo que o animal que sobrevive a esta doença fica temporariamente imunizado.
É altamente contagiosa, sendo causada por um vírus que sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um mês em local quente e úmido. É um vírus muito sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns e, leva quase sempre à morte tanto filhotes, porém os adultos também podem se contaminar se não vacinados. Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano.
Transmissão: Ela se dá através de animais que se contaminam por contato direto com outros animais já infectados ou pelas vias aéreas quando respiram o ar já contaminado.
Alguns animais doentes podem ser assintomáticos, ou seja, não apresentarem sintomas, porém estão disseminando o vírus para outros animais ao seu redor através de secreções oculares, nasais, orais ou pelas fezes, sendo que a principal fonte de transmissão é através de espirros, pois quando o animal espirra, elimina gotículas de água pelo nariz e estas gotículas estão contaminadas com o vírus. Este ato de espirrar pode contaminar cães sadios que estiverem por perto ou até mesmo um humano pode carregar o vírus nas suas roupas ou sapatos, sem se contaminar indo até um animal sadio, onde será depositado. Portanto, o cão pode se infectar por via respiratória ou digestiva, através de contato direto ou fômites (um humano, por exemplo) e até por água e alimentos que contenham secreções de animais contaminados.
Os sintomas da Cinomose: Depois que o animal foi infectado, ocorre um período de incubação de 3 a 6 dias ou até 15 dias, que é o tempo que o vírus leva para começar a agir dentro do organismo e fazer com que o cão apresente os sintomas. Após isso, o animal apresenta febre que pode chegar até os 41º C com perda de apetite, apatia (ficar quieto demais), vômito e diarréia, corrimento ocular e nasal. Estes sintomas iniciais podem durar até 2 dias.
Após isso, o animal pode se apresentar com o comportamento normal, como se estivesse curado, passando uma idéia de que poderia ter sido acometido apenas de um mal estar temporário. Essa falsa idéia de que está tudo de volta ao normal pode permanecer por meses.
Após isso, surgem os sinais patognomônicos (específicos), da cinomose e a intensidade destes sinais dependerão do sistema imune de cada animal.
Dentre estes sinais típicos podemos citar vômito e diarréia, novamente o corrimento ocular e nasal e sinais de alteração do sistema nervoso como falta de coordenação motora (o animal parece estar “bêbado”), tiques nervosos, convulsões, paralisias.
De acordo com o estado do sistema imunológico do animal como um todo, ele pode vir a óbito diante de apenas um só sintoma ou pode sobreviver desenvolvendo todos os sintomas, a todas as fases com prognóstico desconhecido.
Pela ordem geralmente, os primeiros sintomas da segunda fase (aquela após meses em estado normal) são a febre, falta de apetite, vômitos, diarréia e dificuldade de respirar (dispnéia). Posteriormente, conjuntivite com muita secreção ocular, secreção nasal acentuada e peneumonia. Passada uma ou duas semanas, os sintomas neurológicos são apresentados. Diante destes sintomas, o cão pode ficar agressivo, tendo dificuldade em reconhecer seu dono, pois ocorre uma inflamação no cérebro. Pode ocorrer também uma paralisia dos músculos da face e diante disso o cão não consegue beber água, pois a paralisia não permite que ele abra a boca. As lesões cerebrais e medulares devido ao vírus podem causar paralisia no quarto posterior como se o animal estivesse “descadeirado”, ou apresentar incoordenação motora. Os sintomas tendem a piorar conforme os dias se passam, de forma lenta ou rápida, dependendo de cada animal, porém não regridem depois do vírus já estar devidamente instalado no organismo.
Tratamento: Um tratamento para o vírus da cinomose não existe. O que o médico veterinário pode fazer, após a confirmação através de exames laboratoriais que o animal contraiu o vírus, é tratar medicamentosamente dos eventos paralelos que o vírus causa. Por exemplo, o animal pode receber medicamentos para a febre, diarréia, vômitos, convulsões, secreções, mantendo o animal em um ambiente limpo e com temperatura agradável, realizando uma alimentação correta, melhorando, com isso, os sintomas, porém, não eliminando e nem combatendo o vírus em si. O prognóstico, mais uma vez, varia de acordo com cada animal. Os filhotes, por exemplo, possuem um prognóstico desfavorável de recuperação, possuindo alta taxa de mortalidade, pois seu sistema imunológico está desenvolvido, porém não está apto totalmente para combater todos os sintomas causados pelo vírus.
Como prevenir a Cinomose: Como o próprio nome já diz, a única forma de combater a cinomose é através da prevenção com o importante e indiscutível ato da vacinação.
As vacinas contra cinomose disponíveis no mercado podem ser compostas pelo vírus atenuado, conhecidas como V10, utilizadas há muito tempo. Existem também as vacinas recombinantes, mais modernas, desenvolvidas para imunização de humanos e animais.
No plano de vacinação, os cães podem ser vacinados a partir de 6 semanas de idade, ficando a critério do médico veterinário, pois se o animal estiver debilitado, fora de peso, com parasitose, a recomendação é de que seu estado físico possa ser restabelecido antes da vacinação.
Os filhotes devem receber 3 doses desta vacina na primeira fase da vida. Posteriormente, os cães devem receber uma dose da vacina anualmente. Portanto, resumindo, são 3 doses, a primeira com 6 semanas de vida, após estas, fazer um reforço uma vez ao ano.
Portanto, é preciso deixar bem claro que a cinomose é um vírus que pode ser letal, que não possui cura e que cabe aos proprietários o dever de se realizar a vacinação dos seus cães de modo a prevenirem que os seus e os outros possam vir a contrair. Os cães não podem falar a língua dos humanos, necessitando, portanto, que nós, enquanto cidadãos responsáveis, façamos a parte que nos deve, colaborando para a saúde dos nossos amigos e também com a saúde pública de toda uma comunidade.
Gravidez Psicológica ou Pseudociese
A gravidez psicológica, ou pdeudociese, ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, ela causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários. Como isso foi acontecer se a fêmea nem esteve com um macho?
Como surge: Do ponto de vista fisiológico, a gravidez psicológica é um engano do organismo. É gerada por alterações hormonais, capazes por si só de influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Portanto, para que a “gravidez” ocorra, não é preciso haver filhotes no útero.
A confusão parece acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses. Quando a cadela está para dar a luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina. A prolactina, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite e também causar o comportamento maternal. É comum as cadelas desenvolverem gravidez psicológica após a castração, se realizada até três meses depois do início do cio. Com a retirada dos ovários, que produzem a progesterona, há a interrupção da produção desse hormônio e a liberação da prolactina pela hipófise, localizada no cérebro.
Por que é comum: À primeira vista, fica difícil imaginar como a gravidez psicológica se tornou comum na espécie canina. Mas, se pensarmos numa alcatéia (grupo de lobos), a coisa fica mais fácil. Nela, só os indivíduos dominantes costumam se reproduzir. E eles, tanto os machos como as fêmeas, são também os melhores e mais corajosos caçadores.
As lobas não dominantes que desenvolviam gravidez psicológica podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, já que apresentavam os comportamentos necessários para tal, e até amamentavam. Graças a essa ajuda, as fêmeas dominantes podiam caçar e conseguir alimento para o grupo. Com isso, as fêmeas que cuidavam dos filhotes se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E ser influente numa alcatéia é importante para a sobrevivência e para a escalada hierárquica.
O que fazer: Quando ocorre a gravidez psicológica, há quem deseje interrompê-la para a cadela voltar logo ao normal. Medicamentos que inibem a prolactina fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal.
Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas. Alguns proprietários preferem aproveitar essa fase para admirar o comportamento materno das suas cadelas. Apreciam vê-las adotar e proteger os filhotes imaginários, na forma de bichos de pelúcia, de bolinhas e até de controle remoto de TV! Uma das atitudes destinadas à proteção dos filhotes é cavar – serve para lhes preparar uma toca.
Devemos retirar os filhotes imaginários?
Algumas pessoas, para impedir que a cadela adote objetos, têm atitudes como tirá-la do cantinho que escolheu e esconder seus brinquedos. Tais procedimentos podem aumentar a ansiedade da cadela e estimular comportamentos compulsivos. Deixá-la a vontade é a maneira mais respeitosa de lidar com a situação.
Evitar agressividade
A cadela pode ficar com ciúme dos filhotes imaginários e se tornar agressiva para protegê-los. Mostre que você não irá roubá-los. Para isso, ao se aproximar dela, ofereça um petisco ou brinquedo. A maioria das fêmeas deseja a aproximação de alguém que, além de não ser ameaça, traga coisas gostosa.
Complicações com as mamas
O aumento das mamas é normal durantes a gravidez psicológica e o leite produzido acaba sendo reabsorvido pelo corpo da fêmea. Mas às vezes ocorre a mastife – inflamação nas glândulas mamárias. Por isso, se surgirem carocinhos, dores ou pele avermelhada, não deixe de consultar um médico-veterinário. A produção de leite pode aumentar ou durar mais tempo se as mamas forem estimuladas. É melhor, portanto, evitar manuseá-las. E se a cadela praticar auto-sucção das mamas, pode ser recomendado impedi-la com um colar elisabetano (posto em volta do pescoço torna impossível o contato da boca com o próprio corpo).
O homem é um hospedeiro acidental na cadeia infecciosa, como o são, até certo ponto, os animais domésticos (cão e gato), sendo o grande reservátorio natural representado por animais silvestres.
Esse vírus é transmitido através de mordidas, arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, tanto porque são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás e morcegos.
Animais não mamíferos como pássaros, lagartos e peixes não transmitem raiva. Nos humanos, o vírus da raiva possui tropismo pelo sistema nervoso central, instalando-se no cérebro, tendo como resultado final a encefalite que é uma inflamação no cérebro.
Quando uma pessoa contrai o vírus da raiva:Como sintomas da instalação do vírus, podemos observar que a pessoa contaminada apresenta confusão; desorientação; agressividade; alucinações; dificuldade em deglutir; paralisia motora; espasmos; salivação excessiva pela dificuldade em deglutir. Esses sintomas são vistos, pois as funções cerebrais passam a ficar incoordenadas, com isso a pessoa deixa de responder adequadamente. Desde o diagnóstico, como já foi dito, em quase 100% dos casos o óbito ocorre. Só há relato de 3 casos, inclusive um no Brasil, de pacientes que sobreviveram. Isso se deu graças a um novo esquema de tratamento, desde 2005, que associa um antiviral, um ansiolítico e um anestésico. Mas, mesmo com a cura, ocorrem graves seqüelas.
Fases do vírus:O vírus da raiva pode ser descrito com uma sequência vista em 4 fases:
1) Incubação: é o momento de propagação do vírus através dos nervos periféricos. A partir da mordida até o surgimento dos primeiros sintomas pode haver um intervalo de 3 meses;
2) Pródromos: trata-se de sintomas não específicos como dores de cabeça, febre baixa, mal-estar, dores de garganta e vômitos que ocorrem antes da encefalite. Nesse momento também pode haver coceira, dor e dormência no local da mordida ou arranhadura;
3) Encefalite: é a inflamação propriamente dita do sistema nervoso central;
4) Coma e óbito: ocorre após 2 semanas após o início dos sintomas, em média.
A raiva tem cura? Como tratar?Na realidade o tratamento é basicamente profilático, ou seja, deve ser feito antes que uma mordida ou arranhadura ocorra e se faz com vacinação e quando em exposição ao vírus, tratamento com imunoglobulinas (que são anticorpos).
Após ocorrer a mordida ou arranhadura, deve-se lavar muito bem o local ferido com água e sabão e se dirigir a um hospital. Se o animal que mordeu ou arranhou for doméstico, é fundamental verificar a caderneta de vacinação deste. Nestes animais, o período de incubação do vírus é de 10 dias. Após esse período, se o animal se mantiver saudável, não há risco de contrair o vírus.
Caso seja um animal selvagem, como um morcego, é importante que se faça a captura deste para verificar se ele apresenta o vírus. Se não for possível capturar o animal para verificação, tanto selvagem quanto doméstico, o tratamento no humano deve ser feito partindo do princípio que o animal estivesse contaminado.
Deve-se levar em consideração que mordidas na cabeça e no pescoço são mais graves por estarem mais próximas do local de eleição para a instalação do vírus que é o cérebro.
É importante saber que receber lambidas de animais em pele intacta, sem feridas, assim como fazer carinho no animal, não transmite o vírus. Porém, não se deve oferecer uma pele machucada para o animal lamber, pois além do risco de infecções bacterianas, o vírus da raiva também pode ser transmitido por essas lambidas, uma vez que o vírus se encontra na saliva do animal.
Raiva Canina:Nos cães, a doença em si inicia-se após o período de incubação de 3 a 6 semanas. Da mesma forma que nos humanos, os cães possuem fases da raiva, sendo que na fase de pródromo, o comportamento do cão muda, se tornando mais arredio, desobediente, alimentando-se em menor quantidade que o habitual, ingerindo matérias incomuns como madeira, palha.
Podemos observar duas formas clínicas de raiva nos cães: forma Furiosa e Raiva Muda.
Na forma Furiosa observamos um cão agitado, latindo repetidamente com tom rouco e fanho, agressivo. O óbito se dá depois de 4 a 7 dias, apresentando paralisias e convulsões. O animal baba, daí o dito popular do cão raivoso é aquele que baba e isso ocorre pela dificuldade que apresenta, assim como os humanos, em deglutir a saliva devido a paralisia dos músculos da faringe.
Na Raiva Muda, os sintomas mais comuns como a agressividade não são vistos, apenas os quadros de paralisia dos maxilares, nos dando menos indicativos do que possa estar acontecendo com o animal.
Como o vírus da raiva se espalha:A patogenia da raiva ainda não é uma unanimidade, não estando totalmente esclarecida, mas sabe-se que sua via principal é a transcutânea, penetrando através da concentração de vírus presente nas glândulas salivares de um animal contaminado. Assim como nos humanos, o vírus tem tropismo pelo sistema nervoso central e para lá se direciona. Do sistema nervoso central, o vírus, utilizando a mesma via que foi para o cérebro, passa agora para os neurônios periféricos e assim atinge as glândulas salivares, órgãos internos, músculos, pele, mucosa nasal, etc.
Vacina contra a raiva:A vacinação para evitar o vírus da raiva tanto para cães, quanto para gatos, deve ser feita quando o animal tiver 4 meses de vida. Após esta, deve-se fazer um reforço anual. É importante que se faça a partir do quarto mês de vida e não antes disso, pois antes, o animal ainda não tem seu próprio sistema imunológico desenvolvido completamente, assim a vacina não terá o efeito desejado, deixando, da mesma forma, o animal exposto, como se não tivesse sido vacinado.
Apesar de atualmente quase não haverem registros de casos de raiva no Brasil, é fundamental que ocorra a vacinação em humanos e em animais, pois foi através desta que a taxa de mortalidade por contaminação do vírus da raiva pode ser diminuída.
A saúde do seu animal e da comunidade onde reside depende de você, proprietário. Cabe aos donos estarem atentos ao calendário de vacinações, não apenas a da raiva, como também de todas as outras tão importantes quanto.
De acordo com médica veterinária Drª Ana Flávia Ferreira, a doença não é transmitida de um cão infectado para um cão sadio. “A transmissão só ocorre quando o animal é picado pelo mosquito infectado e uma vez doente, o cão não oferece risco para outros animais e nem mesmo para ser humano. Desta forma, o homem só pode ser infectado, se também for picado por um flebótomo contaminado”, explica a profissional, que completa: “os gatos não são acometidos por esta patologia”.
Sintomas e diagnóstico
A confirmação da doença só pode ser feita através de exame de sangue, que aponte aumento das enzimas hepáticas ou anemia; e de exame citológico, feito a partir de pequenas amostras de tecidos, como a medula óssea, o baço e o fígado.
Alguns sintomas que estão associados à doença e que podem levar o proprietário a desconfiar da enfermidade são: descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos. Nas formas mais graves, a Leishmaniose pode acarretar anemia e outras doenças imunes.
Tratamento da Leishmaniose
Segundo Drª Ana Flávia, no Brasil o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina ainda é polêmico. “Os ministérios da Saúde e da Agricultura determinam que animais infectados pela doença, devem ser sacrificados; o que causa revolta nos proprietários, pois os animais de estimação são considerados ‘membros’ da família. Porém, o tratamento não é proibido e pode ser sintomático, com medicações veterinárias de uso oral, que podem até ser manipuladas”, informa a veterinária, que completa: “por isso, fica a recomendação para que os proprietários de cães, principalmente aqueles que residem em locais onde os registros da doença são maiores, vacinem seus animais como medida preventiva”.
Como prevenir
No Brasil, existe atualmente no mercado uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, que confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães em todo o país.
O programa vacinal deve ser associado a outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão, também já existentes no mercado pet do Brasil.
Dirofilariose (Parasita do Coração)
Os sintomas da doença variam, sendo que devido aos problemas causados no coração, mesmo após o tratamento, alguns animais ainda podem apresentar quadros mais severos.
Geralmente, começam de 4 a 6 meses após o contato com o mosquito e observamos: cansaço fácil, falta de resistência a exercícios, tosse crônica, apatia, respiração ofegante, perda de peso e acúmulo de líquidos no abdômen, além de problemas renais e hepáticos. Por outro lado, alguns cães podem conviver com o verme durante anos sem apresentar qualquer sinal; entretanto quando os sintomas começarem a aparecer, a doença já estará bem mais avançada.
O diagnóstico é realizado através do exame clínico, histórico do animal e exames de sangue. Existe tratamento para a dirofilariose, mas o ideal é que se diagnostique a doença antes dos sinais clínicos avançarem. O tratamento é longo e requer acompanhamento frequente do médico veterinário.
Assim, como sempre, a prevenção é o melhor remédio. Atualmente, temos vários medicamentos, com formas de administrações diversas para prevenir esta doença, como: comprimidos, produtos utilizados na pele e coleiras. Para animais que viajam para cidades litorâneas frequentemente, a prevenção deverá ser mensal.
Por isso, antes de tirar as suas merecidas férias com o seu melhor amigo, leve-o ao seu veterinário e o proteja contra esta doença que pode ser fatal.