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10 de ago. de 2011




À medida que os conhecimentos da psicologia profunda se divulgam, percebemos a importância da figura paterna na formação da criança, sobretudo nos primeiros anos de idade. Pai e mãe são fundamentais na constituição da personalidade humana. A ausência do pai, a sua incapacidade de estabelecer relação afetuosa, atenciosa com o (a) filho (a) marcam-lhe de maneira extremamente negativa o inconsciente.
Mais tarde, surgem uns monstros humanos, pessoas sem referência básica, e se esquece que as raízes dessas perversões se encontram lá no inicio da sua história

       O “dia dos pais”, em vez de reduzir-se a presentes para alegria do comércio, ou a sentimentalismos vazios, propicia ocasião excelente para que pais e filhos se perguntem pela sanidade básica de suas relações.
Para que haja verdadeiramente encontro humano, para que se estabeleça convívio entre as pessoas,especialmente entre pais e filhos, requerem-se mutuamente tempo e acolhida, gesto primordial da convivência humana sadia.

          O ser humano deseja ardentemente ser desejado por aquele que ele desejava, escrevia o psicanalista Eduardo Mascarenhas. Ora, o (a) filho (a) deseja ardentementeser desejadoa(a) pelo pai. E, quando percebemos que não é, ou que lhe é nindiferente, rasga-se em seu coração terrível ferida, inversamente proporcional a sua idade e diretamente proporcional à diferença de tamanho. Quanto menor a criança, maior a sede do desejo e maios a frustração de sua não-correspondência.

        Se os pais uma vez entendessem a importância de sua presença afetuosa, carinhosa junto aos filhos(as) e tanto mais intensa quanto menores eles forem, não se poupariam esforços para estarem junto a eles. Às vezes, basta um programa de TV ou um convite para bebericar nalgum bar ou jogar cartas, para eles se dispensarem de estarem perto dos filhos, brincarem com eles, investirem num relacionamento mútuo. Os pais precisam de tempo para estar com os filhos(as).

          O “dia dos pais” deveria ser a ocasião para que os carinhos entre eles se acendessem, para que os silêncios de afeto se rompessem, para que ambos, pais e filhos, se conscientizassem da relevância de manterem entre si um relacionamento pernamente, constante, freqüente, cheio de ternura e compreensão. Só assim os presentes têm sentido, como sinal do amor presente.
        
   A família moderna torna-se cada vez menor. Se, de um lado, isto poderia facilitar uma presença maior dos pais aos filhos, de outro lado corre-se o terrível perigo de ser o lugar da solidão, da ausência, do desentendimento.

        Cada ausência adquire a importância do tamanho inverso da família. Sente-se muito mais a falta de alguém quando o grupo é menor. Num mundo do saturado de imagens, invadido pela mídia, atravessado pela TV, a família corre o risco de comente reunis-se calada, fria e atenta diante do desenrolar colorido da tela, esquecendo o calor da proximidade física. Nada supre a presença cara-a-cara, a ponte da conversa, o olhar nos olhos.


Façamos do “dia dos pais” a festa do carinho e do amor!




Nossa Paizinho como queria estar com você para fazer valer a pena cada segundo de nossas vidas, te fazer feliz, te ver sorrindo, poder te homenagear neste dia tão especial que é o "dia doa Pais", como queria poder te abraçar neste Domingo (14)... Como me fazes falta, neste 1°mês  que não estais aqui conosco. Como queria estar contigo...
Te Amo Tanto meu paizinho.

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